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The relationship between the life and work of authors, artists and public figures has always been a subject of great controversy. In our time, this relationship has taken on a renewed and sharper importance and for this reason is the subject of focus in Electra 22.  The public and the private, the author and the work, the morality of the work and the morality of the author, the person and their public mission, biographical material and the media space or life as an artwork are all issues that are explored through this section of the magazine, whose theme, due to its nature and scope, genealogy and history, is one of the most infinite and indefinable ever tackled in Electra. This dossier, entitled "The Life or the Work?", features articles by Giséle Sapiro, Sinziana Ravini, Christian Delporte, Éric Marty, Raúl Rodríguez-Ferrándiz and Maria Antónia Oliveira.

Wolfgang Tillmans, one of the most important artists on the global contemporary art scene, is the artist behind this issue's portfolio, which consists of a series of unpublished photographs taken in recent years. The accompanying essay by Afonso Dias Ramos explores and places these images in the context of a recognised body of work and a career spanning more than four decades.

The "In the First Person" section features two interviews: one with architect Eduardo Souto de Moura (Pritzker Prize 2011) who, in conversation with Pedro Levi Bismarck, reflects on the state of the profession, the social responsibility of the architect, and the conditions and contingencies for making architecture, while also going through his work and its decisive moments and places; the second is with American critic and historian Hal Foster, one of the most influential and prolific authors on modern and contemporary art, design, architecture and post-modernism.

Also in Electra 22, Colm Tóibín, renowned Irish writer, literary critic and journalist, revisits the vast body of work of Henry James, the great writer of the nineteenth and twentieth centuries, a refined stylist and profound judge of human psychology.  Based on the importance of houses in the life and work of the author of Portrait of a Lady, Tóibin’s image of this tormented genius teems with truth and vigour.

Also in this issue, Iranian architect Sepideh Karemi tells us about the city she chose to live and work in, Edinburgh; Brazilian writer and curator Veronica Stigger reveals the story of artist Yvonne Daumerie and her time at the Semana de Arte Moderna [Modern Art Week] in São Paulo, 1922) ; Carlos Vidal analyses the staging of Richard Wagner's The Ring of the Nibelung, directed by Valentin Schwarz; Taro Igarashi, architectural historian and critic, examines the impact of the Great Fukushima Earthquake on architecture and art; and António Guerreiro, in the Dictionary of Received Ideas section, writes about the word "scrutinise".

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Softcover, 27 x 20 cm, 219 pages

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A relação entre a vida e a obra dos autores, dos artistas e das figuras públicas foi sempre um tema de grande controvérsia. No nosso tempo, essa relação ganhou uma importância renovada e acutilante e é dela que trata o assunto central da Electra 22. O público e o privado, o autor e a obra, a moral da obra e a moral do autor, a pessoa e a sua missão pública, a matéria biográfica e o espaço mediático ou a vida como obra de arte são questões que atravessam esta secção da revista, cujo tema, pela sua natureza e alcance, pela sua genealogia e história, é um dos mais infinitos e indefiníveis já abordados na Electra. Neste dossier intitulado “A vida ou a obra?” são publicados artigos de Giséle Sapiro, Sinziana Ravini, Christian Delporte, Éric Marty, Raúl Rodríguez-Ferrándiz e Maria Antónia Oliveira.

Wolfgang Tillmans, um dos artistas mais importantes no panorama global da arte contemporânea, é o autor do portfólio desta edição que é constituído por uma série de fotografias inéditas feitas nos últimos anos. O ensaio que acompanha este trabalho é assinado por Afonso Dias Ramos e explora e situa estas imagens no contexto de uma reconhecida obra e de um percurso com mais de quatro décadas.

Na secção “Primeira Pessoa” são publicadas duas entrevistas: ao arquitecto Eduardo Souto Moura (Prémio Pritzker 2011) que, em conversa com Pedro Levi Bismarck, faz uma reflexão sobre o estado da profissão, a responsabilidade social do arquitecto e as condições e contingências para fazer arquitectura, ao mesmo tempo que percorre a sua obra, pelos seus tempos e lugares decisivos; e ao crítico e historiador norte-americano Hal Foster, um dos autores mais influentes e prolíficos sobre arte moderna e contemporânea, design, arquitectura e pós-modernismo.

Nesta Electra 22, Colm Tóibín, consagrado escritor, crítico literário e jornalista irlandês, revisita a vasta obra de Henry James, o grande escritor dos anos em que o século XIX passa para o século XX, refinado estilista e profundo conhecedor da psicologia humana. A partir da importância das casas na vida e na obra do autor de Retrato de Uma Senhora, Tóibin dá-nos uma imagem, cheia de verdade e vigor, deste génio atormentado.

Ainda nesta edição a arquitecta iraniana Sepideh Karemi fala-nos da cidade que escolheu para viver e trabalhar, Edimburgo; a escritora e curadora brasileira Veronica Stigger revela a história da artista Yvonne Daumerie e da sua passagem pela Semana de Arte Moderna de São Paulo, em 1922; Carlos Vidal faz uma análise da encenação de O Anel dos Nibelungos, de Richard Wagner, dirigida por Valentin Schwarz; Taro Igarashi, historiador e crítico de arquitectura examina o impacto do Grande Terramoto de Fukushima para a arquitectura e para a arte; e António Guerreiro, na secção Dicionário das Ideias Feitas, escreve sobre a palavra “Escrutinar”. ..

Capa mole, 27 x 20 cm, 219 páginas

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